quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Jovens aguardam ansiosos pela chegada dos símbolos da JMJ a Belém

Momento será marcado com programação especial nos dias 18, 19 e 20 de outubro
 
A região Norte II recebe em outubro o “Bote Fé”. O evento já passou por 24 capitais e agora está a caminho do Estado do Pará e Amapá. O itinerário está sob responsailidade da CNBB. O “Bote Fé” traz os símbolos da JMJ Rio 2013, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, que visitará as dioceses do estado durante todo mês de outubro, com a finalidade de envolver os fiéis e divulgar a JMJ.

O evento é uma preparação para a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em julho de 2013, no Rio de Janeiro, e que está percorrendo todo país. No Pará, o roteiro por onde os símbolos passarão já está definido. A primeira diocese a receber a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora será do município de Óbidos, depois Santarém, Itaituba, Altamira, Marabá, Conceição do Araguaia, Centro Oeste do Pará, Cametá, Macapá até  chegar à capital. Os
 
símbolos chegarão a Belém no dia 18 de outubro, às 8h, no aeroporto da cidade, e estarão presentes autoridades civis e eclesiásticas do município. De lá, os símbolos partirão para a Igreja São Batista, em Icoaraci, às 10h, onde está programada a 1° missa de acolhida dos sinais, a celebração marcará a abertura do “Bote Fé”, em Belém. A missa será presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira.

O “Bote Fé” ficará em Belém por três dias. Na sequência está programada uma série de atividades para louvar a Cruz e o santo nome de Maria. Na programação estão pautadas missas, vigílias solenes, shows e a tão aguardada corrida, que irá articular a participação do público jovem. A Cruz não passará um minuto sequer sem atividade religiosa. É o que garante o organizador e articulador da JMJ Rio 2013 no regional Norte II, Padre Rangel Anderson, “Nós preparamos uma agenda de atividades que contempla todos os momentos da estadia dos símbolos no Pará”.

  De acordo com o responsável pela organização do evento, padre Rangel, o “Bote Fé” é um anexo do evento para divulgar a JMJ, é a preparação espiritual para chamar o jovem e deixá-lo mais próximo de Deus. E acrescenta: “o Bote Fé é um conjunto de ações que nos une em volta desta visita da Cruz e do Ícone, para celebrar a mensagem própria que estes símbolos, elementos que carregam e proporcionam situações propícias para o desenvolvimento da evangelização da juventude em nossa realidade”.

O padre conclui que, a peregrinação da Cruz e do Ícone de Maria proporcionará um intenso caminho de evangelização. “É um momento festivo para a toda a Igreja em particular para a juventude. É
preciso celebrar com cantos, orações, manifestações, estudos e compromissos este momento forte que já se inicia com a cuidadosa preparação, envolvendo todas as expressões evangelizadoras da juventude”.

Baseada em três eixos centrais, o “Bote Fé”, evento aberto à criatividade, está alicerçado na celebração, na formação e na ação social. Prova de que a Igreja não está indiferente com o flagelo que está destruindo a humanidade, especialmente as novas gerações. Os eixos abordam ferramentas para o entretenimento juvenil, para a conscientização, a conversão, a qualidade de vida dos jovens, que motivados por ideais e novas oportunidades, poderão, assim, vislumbrar um futuro agradável e promissor.


O significado dos símbolos  


Conhecida por diversos nomes, a cruz da JMJ, coleciona uma lista de significados: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina. Porém muitos a chamam de Cruz dos Jovens por que ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens peregrinos, para que a levassem por todo o mundo.


A cruz de madeira, de 3,8 metros, foi construída e colocada como símbolo da fé católica, ao lado do altar principal na Basílica de São Pedro, durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No término daquele ano, o Papa João Paulo II presenteou os jovens com a cruz, um símbolo que hoje é sinônimo do amor de Cristo pela humanidade. Os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma, receberam em nome de toda a comunidade jovem no mundo. Na ocasião, o Papa João Paulo II recitou algumas a palavras: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo, que podemos encontrar a salvação e a redenção” (Palavras de Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).

Os jovens felizes aceitaram o pedido do Pontífice. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, visitou a Europa, além da Cortina de Ferro, América, Ásia, África e Austrália, personagens presente, ativos, entusiasmados e animados em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz iniciou um compromisso que se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

Mais um presente para os peregrinos da JMJ; O Ícone de Nossa Senhora: Em 2003, o Papa João Paulo II, presenteou os jovens com um segundo elemento de adoração, mais um símbolo de fé, com o objetivo de acompanhar a Cruz na JMJ e levar o amor a palavra de Deus e o amor de Maria pelo mundo. O ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma réplica moderna de um antigo e sagrado ícone encontrado na maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. “Hoje eu confio a vocês (...) o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas” (Palavras do Papa João Paulo II, Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003). 

Fonte: Voz de Nazaré

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